1 / Janeiro / 2025
13 milhões de obras de arte
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Tudo começou aos 21 anos, quando decidi abandonar o pré-projeto de pesquisa do meu mestrado em Arquitetura e Urbanismo e seguir um chamado que sempre esteve comigo: criar algo que fosse unicamente meu. 3. Desde os 14 anos, já trabalhava com design gráfico. Mas foi durante a faculdade que meu olhar para estética, arte e proporção se transformou. Diagramar projetos arquitetônicos e aprender sobre a proporção áurea me fizeram entender que a beleza está tanto na estética quanto na emoção.
Quando criei a marca do meu próprio escritório de arquitetura, percebi que nenhum outro profissional conseguiria traduzir minha identidade como eu mesma. Foi uma experiência de alinhamento pessoal tão poderosa que revelou algo muito maior. Eu me apaixonei mais pelo processo de criar a marca do escritório do que por atuar nele. Foi como ouvir uma voz interna me dizendo: “Você nasceu para isso. Para criar marcas autênticas que contam histórias.”
Esse processo de autoconhecimento me levou a criar a Mawi, um estúdio criativo que carrega não só a minha essência, mas a missão de ajudar empreendedores a ressoarem com o que realmente são.
Cada passo foi uma construção. Levei comigo o perfeccionismo da arquitetura, o olhar estético do design e a capacidade de transformar conceitos em algo único. Em pouco tempo, comecei a ajudar marcas a se posicionarem de forma autêntica no mercado, e os resultados foram impressionantes.
Durante minha vida, já visitei mais de 13 milhões de obras de arte. Cada pincelada, cada escultura e cada curva arquitetônica reafirmaram o que sempre acreditei: arte requer dedicação. Criar uma marca com autenticidade não é um processo rápido, e a massificação de “já criei mais de mil marcas” não pode oferecer o cuidado e a essência que cada história merece.
Quando olho para cada projeto que desenvolvo, vejo uma peça única, como uma obra de arte. E, assim como toda obra-prima, uma marca de verdade é um legado. Ela exige um processo profundo, humano e repleto de significado. Porque marcas que duram não são feitas para impressionar em quantidade, mas para ressoar em profundidade. É sobre a conexão que fica, mesmo depois que o tempo passa.